Schistosoma mansoni é um parasita trematódeo, um tipo de verme achatado, e é um dos principais agentes causadores da <a href="https://pt.wikiwhat.page/kavramlar/Esquistossomose" target="_blank">Esquistossomose</a>, também conhecida como bilharziose, em humanos. A esquistossomose é uma doença debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente em países tropicais e subtropicais.
O ciclo de vida de Schistosoma mansoni é complexo e envolve dois hospedeiros: humanos (o hospedeiro definitivo) e caramujos de água doce (o hospedeiro intermediário).
Ovos: O ciclo começa com a excreção de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes de indivíduos infectados.
Miracídios: Quando os ovos entram em contato com a água, eles eclodem, liberando larvas ciliadas chamadas miracídios.
Caramujos: Os miracídios nadam ativamente em busca de caramujos hospedeiros adequados (geralmente do gênero Biomphalaria). Ao encontrar um caramujo, o miracídio penetra em seus tecidos.
Esporocistos: Dentro do caramujo, o miracídio se transforma em esporocistos, que se multiplicam assexuadamente.
Cercárias: Os esporocistos produzem cercárias, a forma larval infecciosa do parasita. As cercárias são liberadas do caramujo na água.
Penetração na Pele: As cercárias nadam livremente na água e penetram na pele humana ao entrar em contato.
Esquistossômulos: Após penetrar na pele, as cercárias perdem suas caudas e se transformam em esquistossômulos.
Migração: Os esquistossômulos entram na corrente sanguínea e migram para os pulmões e, em seguida, para o fígado, onde amadurecem em vermes adultos machos e fêmeas.
Acasalamento: Os vermes adultos se acasalam nos vasos sanguíneos do mesentério inferior (ao redor do intestino grosso) e começam a produzir ovos.
Excreção: Os ovos são liberados nos vasos sanguíneos e migram através das paredes do intestino para serem excretados nas fezes, completando o ciclo.
A patogenia da esquistossomose por Schistosoma mansoni está relacionada à resposta imune do hospedeiro aos ovos presos nos tecidos. Os ovos secretam antígenos que desencadeiam uma resposta inflamatória granulomatosa ao redor dos ovos. Esses granulomas podem causar fibrose e cicatrizes nos órgãos afetados, principalmente no fígado e no intestino.
Os sintomas da esquistossomose variam dependendo da fase da infecção e da carga parasitária.
Dermatite Cercarial: Durante a penetração das cercárias, pode ocorrer uma erupção cutânea pruriginosa chamada dermatite cercarial ou coceira do nadador.
Febre de Katayama: Na fase aguda da infecção, pode ocorrer a febre de Katayama, caracterizada por febre, calafrios, tosse, dor abdominal, diarreia e eosinofilia.
Esquistossomose Crônica: A infecção crônica pode causar:
O diagnóstico da esquistossomose é baseado na detecção de ovos de Schistosoma mansoni nas fezes ou na urina. Técnicas de concentração, como a técnica de Kato-Katz, podem ser usadas para aumentar a sensibilidade do exame. Testes sorológicos, como ELISA, também podem ser usados para detectar anticorpos contra o parasita.
O tratamento de escolha para a esquistossomose é o praziquantel, um medicamento anti-helmíntico altamente eficaz contra Schistosoma mansoni. O tratamento geralmente é administrado em dose única.
A prevenção da esquistossomose envolve medidas para reduzir a exposição à água contaminada com cercárias e controlar a população de caramujos hospedeiros. Essas medidas incluem:
Schistosoma mansoni é encontrado principalmente na África, América do Sul e Caribe.
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